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FALTA DE AMOR EM UMA SOCIEDADE ADOECIDA E O FAZER DO ENFERMEIRO

  • Prof. Claudio Brazil
  • 11 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Está faltando amor entre as pessoas o que traz falta de respeito com o outro. Esse é o reflexo da sociedade em que vivemos.

A afirmativa acima parece piegas, coisa de novela mexicana. Ao pararmos para refletir veremos que em nossa sociedade existem muito mais coisas do que do somente “o segundo sol”.

Aqui em nosso mundo real temos a morte de crianças por um “adulto” que resolve pôr fogo nelas em um lugar que seus pais a colocaram para estarem protegidas enquanto iam trabalhar. Entregam um filho, recebem um corpo!

A Bia e a Mel com 4 ou 5 anos foram estupradas e mortas ou mortas e estupradas só porque brincavam na comunidade em que viviam com toda inocência. Crianças, produtos de famílias desestruturadas pelas drogas, mas principalmente pelos criminosos de “colarinho branco” que roubam tudo, inclusive suas esperanças e seus futuros.

O adolescente que por sofrer bullying pega a arma dos pais, oficiais da polícia militar de Goiás, mata e fere vários colegas da escola. Teve como inspiração situações semelhantes ocorridas nos Estados Unidos e no Rio de Janeiro.

Um ambiente no qual o amor ao próximo fosse o principal, a empatia sempre estimulada, talvez a reação a situação de sofrimento pelo bullying poderia ter sido bem diferente, talvez se a mídia estivesse mais comprometida com o amor entre as pessoas e não com a venda de seu produto, através da desgraça e do sofrimento do outro, a “inspiração” não teria sido estimulada.

A enfermeira que rompe o cateter de neonato pelo prazer de matar. Além de criminosa, esse monstro é uma covarde que instila seu ódio em cima de um inocente que não tem como se defender.

Matam para conseguir uma pedra de crack, matam por um celular, um tênis ou alguns trocados.

Intelectuais ou pseudo-intelectuais dizem que tudo isso é um problema social, mas a sociedade somos nós, então nós somos o problema e em nós está a solução.

Se nos defensores, militantes dos direitos humanos não houvesse um apequenamento ideológico e partidário poderíamos acreditar que por aí estaria o início da solução dos problemas humanos e sociais.

Na enfermagem, o profissional tem que ter a capacidade de se colocar no lugar daquele que sofre, para poder prestar um cuidado humanizado.

A ciência avança, a tecnologia evolui, mas atrás de cada máquina existe um ser humano que a põe para funcionar. É com esse que devemos nos preocupar, pois a máquina estando com as peças bem colocadas e os parafusos apertados, ela funciona. Já o operador, necessita estar ajustado em seus aspectos bio-psico-social e espiritual, sendo esse equilíbrio embasado na capacidade de amar e ser amado.

O sucesso do procedimento, com certeza, irá depender da técnica da operação e da relação interpessoal entre o operador da máquina e o paciente que sofre sua a ação.

O enfermeiro não pode ser uma máquina de administrar os cuidados e/ou a unidade, mas tem que ser o profissional com a capacidade de estabelecer uma relação empática, tem que ter a capacidade de se amar para poder amar o outro, porque sem amor naquilo que se faz, nada poderá ser feito.

A sociedade pode estar muito doente! A enfermagem pode fazer a sua parte através do cuidado humanizado, diagnosticando a falta de amor, prescrevendo e administrando doses de amor ao próximo, com muita ciência e capacidade profissional.


 
 
 

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