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ENFERMEIRO: SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO!

  • Prof. Claudio Brazil
  • 4 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Você quer ser ou continuar sendo enfermeiro? Caso a resposta seja positiva tente responder para si se você gosta de gente, e gostar de gente não é aquele discurso fácil de amar ao semelhante só porque é semelhante, mas sim pela sua essência, pelos seus valores, mesmo que eles sejam diferentes dos meus, ou seja, respeitar o outro como ele é e exigir que me respeite como eu sou. Posso ter conhecimento científico e a preparação técnica, mas não sou o dono do paciente nem a única solução para a dor e o sofrimento dele. A dor e o sofrimento são dele e só ele conhece. Portanto, a melhor forma de poder ajudar é estabelecendo uma parceria entre o profissional e o paciente na qual ambos cresçam nessa relação. Para tanto, preciso sempre abrir mão de minha onipotência e de achar que sou o dono do saber e da verdade absoluta.

Para ser enfermeiro é necessário colocar-se no lugar do outro. Tentar sentir o que ele sente sem perder a própria identidade. O sentimento é dele, mas eu consigo entender, ou seja, para ser enfermeiro é indispensável ser empático.

O enfermeiro trabalha no dia-a-dia com a morte e o sofrimento do outro e, com isso, também sofre por ter sentimentos ou embrutece atrás da postura profissional insensível. Aprender a lidar com esse sofrimento e com ele crescer vai torna-lo uma pessoa melhor e mais qualificada para uma relação terapêutica tornando-o assim um ser resiliente.

Para ser enfermeiro temos que aprender a lidar com o homem em todas as suas dimensões. O enfermeiro tem que ter uma visão holística na qual “o todo é muito maior do que a simples soma das partes”. Não podemos ver só a ferida do homem, mas sim temos que ver o homem da ferida. Certamente todos aqueles que foram meus alunos lembram do seu João da úlcera.

O comprometimento com a causa do paciente é um dos papéis mais importante do ser enfermeiro. Temos que entender o que acontece e buscar sempre a melhor solução.

Ter uma atitude terapêutica é buscar o equilíbrio entre o indivíduo e seu meio social, buscar respostas e tentar encontrar soluções para os problemas identificados.

A acomodação não pode fazer parte do ser enfermeiro, temos que procurar crescer na profissão, estudar sempre e cada vez mais, pois a ciência evolui a todo instante. E quem não acompanha fica para traz e assim pode tornar-se dispensável.

Para ser um enfermeiro reconhecido e respeitado é preciso estudar, ser empático e resiliente. Tem que estabelecer relações interpessoais terapêuticas e ser proativo em seu meio social. Tem que saber e tem que fazer. Tem que ter um aprimoramento prático, embasado em princípios científicos.


 
 
 

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