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O ENFERMEIRO E O SEU COMPROMISSO EM RESPEITAR O USUÁRIO DO SUS

  • Prof. Claudio Brazil
  • 15 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

O usuário do SUS, ao buscar atendimento, com certeza, não é para o cuidado do enfermeiro que ele não consegue ficha e, por consequência, uma “consulta”.

Você que é usuário do SUS quantas vezes teve a “consulta” que durou poucos minutos e uma “prescrição” que não resolveu seu problema e ainda, foi encaminhado para um especialista que vai “atender”, possivelmente, após a sua morte.

Qual será o porquê das longas filas de espera para atendimento aos usuários do SUS, além do mau gerenciamento e do descaso com a saúde da população que mais necessita de atendimento de consulta, de prescrição e de solicitação de exames?

Como foi mostrado na televisão brasileira, muitos profissionais, em várias cidades do Brasil, batiam ponto e iam para consultórios particulares, abandonando o usuário do SUS e aumentando, assim, os dias de espera para buscar a resolução de um problema de saúde. Será que o Conselho tão zeloso teve alguma ação? E o Sindicato qual foi o seu posicionamento? Será que o senhor Juiz Substituto da 20ª Vara do Distrito Federal não poderia tomar alguma atitude em nome dos usuários do SUS, das longas filas de espera e da Saúde Pública? Afinal bater ponto e ir para outro lugar, ao meu ver, é crime e necessita de medidas urgentes, pois recebem um salário, que é dinheiro público, sem trabalhar!

Quem sabe pudesse exigir que profissionais cumprissem seus contratos de trabalho e que 20hs semanais fossem realmente 20 hs trabalhadas. Com certeza não acabaria com as filas de espera por atendimento, mas iria diminuí-las e isso não resta dúvida.

O paciente não é um ser passivo, mas aquele que sofre e por isso tem que ser respeitado e valorizado como ser humano e não disputado como um “cliente” ou mercadoria.

Se houvesse um respeito pela pessoa doente, não uma mercantilização talvez não houvesse a longa fila de espera para um atendimento via SUS.

O paciente não é propriedade ou privativo de nenhuma categoria profissional como alguns onipotentes pensam, mas ele (paciente), é o principal e o mais interessado na recuperação de sua saúde, contando para isso com todos da equipe cada um no seu fazer.

O enfermeiro tem o amparo legal e o dever profissional de exercer a enfermagem, através do diagnóstico de enfermagem, da prescrição dos cuidados de enfermagem e da avaliação desses cuidados.

A prescrição de medicamentos e solicitação de exames, quando feita por enfermeiros só é realizada via protocolos que, assim permitem, portanto, dentro da Lei e sem sombra de dúvidas, em benefício do paciente e não para satisfazer o próprio ego.

Todo o profissional da equipe de saúde tem a sua importância para a prevenção, recuperação e manutenção da saúde das pessoas que necessitam de seu serviço. A época do “dono” do paciente ou do “saber” já passou há muito tempo é só ler os princípios e as diretrizes do SUS para entender isso, bem como, a Constituição brasileira.

Vamos fazer enfermagem valorizando o paciente que é a razão maior da nossa profissão e o responsável por existirmos como profissional e, não são questões menores que vão impedir nosso crescimento como disciplina e como ciência!


 
 
 

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