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Enfermagem, tecnologia e emprego

  • Prof. Claudio
  • 19 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura

A ciência e a tecnologia avançam de uma forma impressionante. A enfermagem acompanha esta evolução e o profissional tem que estar preparado e disposto a acompanhar este avanço, mas não pode nunca perder sua dimensão humana e seu humanismo, não pode ser transformado em uma máquina ou em um insensível.

Assistindo a um jornal na TV pude ver toda uma situação que acredito muito, ou seja, que toda a tecnologia, por mais avançada que possa ser, não substitui o humano. Em um hospital de pedreiras, SP, especializado em bebês prematuros, o cuidado de enfermagem, o toque, o carinho, o contato, físico fizeram a diferença na recuperação daqueles bebês. O contato humano, o toque, a massagem, o cheiro da mãe, foram fundamentais na manutenção da vida. Os aparelhos foram um complemento que também tiveram sua importância.

Toda a tecnologia precisa de um ser humano para faze-la funcionar, ela não tem autonomia, a máquina não pode prescindir do homem, ela jamais vai substituir o humano.

A tomografia, a cintilografia, vão mostrar muita coisa e com detalhes, vão facilitar o diagnóstico, porem antes do exame precisa alguém para conversar com o paciente para descobrir a necessidade e fazer a solicitação do exame.

Durante o exame alguém precisa posicionar tranquilizar o paciente naquela maquina estreita, a máquina precisa ser acionada e operada por alguma pessoa e depois do exame o resultado tem que ser interpretado e avaliado. A tecnologia por si só não sobrevive, precisa do humano e estar sempre a serviço desse.

A tecnologia não pode atrapalhar o profissional e também não é uma ameaça ao emprego pois o bom profissional não perde seu lugar.

Para ser um bom profissional tem que ser gente, cuidar de gente com dedicação e prazer, dominar os princípios científicos e estar sempre atualizado, fazendo do ato de estudar parte de sua rotina diária.

Quando você for um bom profissional lute para ser ótimo e assim se tornar imprescindível. Este caminho inicia na faculdade onde o acadêmico tem que aprender a estudar para saber e não para tirar uma nota só para ser aprovado.

O professor tem que ser um facilitador e ter a capacidade de ensinar ao aluno que ele tem que aprender a aprender e não ser um decorador ou um simples receptáculo de conteúdo sem saber como e onde aplica-lo. O professor não pode ser só um repassador de conhecimento, tem que ser um estimulo para que o outro sinta a necessidade e o porquê de aprender, a vontade de aplicar o conhecimento e principalmente a vontade de servir ao outro, ter a capacidade de interagir com o outro, saber estabelecer uma situação empática e uma relação interpessoal terapêutica. O professor que conseguir fazer isto estará plantando a semente de um ótimo profissional. Caberá ao estudante aprofundar este conhecimento e esta capacidade de aprender. Quando este acadêmico se tornar profissional e estiver no campo de trabalho, tem que sempre cultivar a vontade de aprender mais e mais, sempre estar atualizado, familiarizada com as novas tecnologias e treinamento sua sensibilidade para exercer com sucesso a sua arte e ciência em benefício do outro. Tem que ser educador e o motivador da sua equipe para que sigam estes princípios.

Durante toda minha vida profissional procurei agir assim, tive falhas, mas sempre tive convicção que a BELEZA DE SER ENFERMEIRO É SER ENFERMEIRO APESAR DE TUDO.

VEM AI...

ENERGIA CRIATIVA, SAÚDE MENTAL E O ENFERMEIRO.


 
 
 

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