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Responsabilidade e importância de ser enfermeiro

  • Prof. Claudio Brazil
  • 25 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura


O enfermeiro é o elemento chave da equipe de saúde pois é ele o elo de ligação entre o paciente e os demais membros da equipe de saúde.

O médico faz a prescrição e avalia os efeitos esperados, o enfermeiro administra a medicação, fica atento a possibilidade de surgirem efeitos colaterais e toma as primeiras medidas de minimizar estes efeitos. O nutricionista elabora o cardápio e orienta a alimentação, mas é o enfermeiro que observa se o paciente está comendo ou não, se aceita bem a alimentação ou não.

Para exercer este papel de elo da equipe com o paciente o enfermeiro precisa conhecer muito bem este paciente e ter conhecimento cientifico para prescrever e prestar cuidados de primeira qualidade.

Quanto mais estudamos mais nos tornamos conscientes da necessidade de estudar pois nossas mãos esta vida ou a qualidade de vida de muitas pessoas famílias e/ou comunidades.

O conhecimento do paciente por parte do enfermeiro vai acontecer através da relação interpessoal terapêutica e da empatia estabelecida. Quanto maior for o vínculo estabelecido maior será o conhecimento que teremos do outro.

Tudo que foi discutido até aqui está inserido no discurso de todos os enfermeiros e candidatos a enfermeiro, mas será que está no dia-a-dia da prática profissional?

O enfermeiro na sua atividade diária, muitas vezes om sobrecarga de trabalho, consegue estabelecer vínculos com aqueles que estão sendo cuidados? Faz visitas diárias aos pacientes? Estabelecem vínculos terapêuticos? Ou é simplesmente um ilustre desconhecido?

O acadêmico de enfermagem, futuro enfermeiro, com estágios ou aulas práticas não importa a denominação, espaçadas poucos dias conseguem aprender a estabelecer relações interpessoais terapêuticas e vínculos terapêuticos?

Para ser enfermeiro proativo precisamos ter muito conhecimento e principalmente gostar de gente e entender o que já dizia Wanda Horta que enfermagem é “gente cuidando de gente”, ou seja, nossos sentimentos, nossos medos, frustações ou alegrias fazem parte da relação com o paciente e precisamos aprender a lidar com tudo isto.

O enfermeiro tem que aprender a gerenciar o seu próprio eu, para que assim possa orientar o outro a ter o controle sobre o eu e sua vida, sendo o agente principal de sua história.

Não se faz enfermagem somente no posto de enfermagem e no computador, mas principalmente deve ser desenvolvida no contato direto e diário com aqueles que entregam suas vidas em nossas mãos. Vamos refletir sobre nossa importância profissional e nossa responsabilidade sobre a vida ou a morte de outras Pessoas.

A enfermagem é ciência, é entrega, é arte, é nobre e a beleza de ser enfermeiro é SER ENFERMEIRO APESAR DE TUDO.


 
 
 

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